Na vida, colecionamos muitas amizades, muitos momentos que, com certeza, dariam um livro. Todos temos o livro de nossa da história e o escrevemos muitas vezes sem nos darmos conta de que o fazemos, ainda que este livro seja sempre um registro de lembranças, doces lembranças, da nossa memória. Na infância, encontrei com um ser humano especial que se chamava Fúlvio, de uma tradicional família. O pai era um médico conceituado e dono de um hospital. A mãe, pelo que consta, era dona de casa muito dedicada e...brava! Mas, voltando ao amigo, ele era acometido de uma doença- hemofilia- e esta doença impedia que ele tivesse uma locomoção normal. Na nossa infância, era eu quem quase sempre estava empurrando o skate em que o Fúlvio deslizava pela Praça das Mães nas nossas brincadeiras. E olha que o piso não era muito adequado, com pequenas pedras quadradas. Mas, isso não fazia importância, afinal, o juízo era pouco. Quando o tempo estava bom (o clima e a paciência da mãe do Fúlvio), ...
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