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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2019

A Previdência de Bolsonaro

A reforma da Previdência era para ser uma “turbina” do Governo Bolsonaro. Ao que tudo sinalizava e, devido à sua relevância, a reforma parecia não ter barreiras pela frente. Não foi o que aconteceu. Houve derrapadas na articulação política e, claro, percebendo a abertura, setores políticos não alinhados ao Governo deflagraram uma espécie de “operação tartaruga” e isso, consequentemente, trouxe e traz dificuldades, morosidade e desgastes. Porém, era previsível que uma reforma dessa natureza não passaria assim tão fácil. Infelizmente, o que não poderia acontecer é o que está acontecendo, ou seja, a reforma acabou se transformando em um campo de batalha político, onde os atores envolvidos querem demonstrar força. Talvez a falha tenha ocorrido lá atrás, antes mesmo de a proposta ser encaminhada para a Câmara Federal, através de uma conversa boa e franca com aliados e não aliados, mostrando claramente a realidade, os números e a necessidade da reforma, para que o sistema que cui

Mãe!

   Três letras que foram uma palavra pequena, mas de um significado imensurável. Não dá para imaginar quanta coisa cabe nesta palavra, porém, duas outras palavras, certamente, resumem tudo: vida, amor!   Mãe nasceu na pequena e distante Lizada, hoje Estado do Tocantins, divisa com o Maranhão. Na época dos primeiros filhos, a cidade não tinha médico, não tinha energia elétrica e nem água encanada. Era uma verdadeira batalha, certamente, criar filhos nestas condições. Mas, ela assim foi criada também, em meio a muitas dificuldades e não só sobreviveu, como deu luz a sete vidas, as três primeiras lá mesmo, em Lizarda; uma em Carolina, quase que dentro de um avião e três em Anápolis. Mãe, pela responsabilidade que já tinha desde jovem no seu casamento - diga-se de passagem uma união feliz, duradoura e rodeada de muito amor e afeto – não teve como chegar muito longe nos estudos. Mas, mesmo assim, põe muita gente no chinelo e tem aquilo que é uma dádiva para poucos: a sabedoria.

Pedro Sahium tem carreira político-administrativa reconhecida

O ex-Prefeito Pedro Fernando Sahium recebeu, na noite da última terça-feira, 07/05, o Título de Cidadão Benemérito da Comunidade, outorgado pela Câmara Municipal de Anápolis. A iniciativa foi do Vereador Valdete Fernandes (PDT), endossada pelos seus 22 pares na Casa. Sahium foi vereador por dois mandatos e Vice-Prefeito na gestão turbulenta do, então, Prefeito Ernani de Paula, que teve o mandato cassado pelo Legislativo local. Com isso, em 1º de dezembro de 2003, pela primeira vez, Pedro Sahium assumiu a Prefeitura de Anápolis. Ele governou o Município até o final de 2004, sendo, naquele ano, eleito nas urnas para administrar Anápolis até 31 de dezembro de 2008. Fato marcante, a sessão solene de entrega da honraria foi um reconhecimento à trajetória político-administrativa de Pedro Sahium, que assumiu a Prefeitura Municipal com quatro folhas salariais em atraso, dívidas com fornecedores e muitas demandas da população para serem atendidas, dentre elas, os serviços de tap

Cachorro, gato, periquito e papagaio

Animais foram presenças marcantes em nossa família. Lord era um cão - como o seu próprio nome - meio aristocrático. Pequeno, com pelos brancos e encaracolados, não fazia medo a ninguém por seu porte e, nem ele fazia questão de amedrontar quem quer que seja. Era “boa pessoa”. Comia de tudo, era de bem com todos na família. Eis que, um dia, Lord foi atropelado por um caminhão. Ficou dias e dias deitado, ruim, agonizando. Lutou muito pela vida, mas se foi lá pelos seus 13 a 14 anos de idade. Para um cachorro é a terceira idade. Foi triste. Na infância, tivemos ainda a gata Vanusa, de pelos bonitos, graciosa e carinhosa. Vanusa deu uma cria e isso incomodou uma vizinha. Nunca tivemos prova, mas, Vanusa e suas crias partiram desta para melhor envenenadas. Uma grande tristeza, principalmente para nós, os caçulas da casa. Pior era que, embora soubéssemos que houve um “gaticídio”, nada pudemos fazer a não ser amargar a perda de Vanusa e a prole. Pior, ainda, foi o periquito que

Um certo Capitão Waldyr

Nascido no Rio de Janeiro, em 12 de julho de 1917, filho de Pedro O’Dwyer e Guiomar Paiva O’Dwyer, o menino Waldyr O´Dwyer nasceu predestinado a assumir o papel de líder. E, ainda jovem, assumiu o desafio de entrar para o Exército Brasileiro. Chegou à patente de capitão e, hoje, é um dos poucos remanescentes dos pracinhas que integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou nos campos de batalha da Itália, na Segunda Guerra Mundial. Depois de retornar da guerra, o 6º. Batalhão de Caçadores - que era sediado em Santos (SP) - recebeu a ordem de retornar à sua sede, no município de Ipameri, na região da Estrada de Ferro/Sudoeste Goiano, com o oficial Waldyr O’ Dwyer no comando da tropa. A chegada deu-se no dia 21 de abril de 1946 e, naquele mesmo dia, ele conheceu a jovem Hertha Layser, com a qual se casou naquele mesmo ano. A convite do sogro, o empresário Gustavo Layser, O’ Dwyer assumiu uma das diretorias das Indústrias Reunidas Santa Cruz, que era constitu