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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

Brumadinho e Mariana

    Será que o Brasil vai, mesmo, aprender com a tragédia de Brumadinho (MG). Essa era a promessa, logo depois da maior tragédia ambiental do País, ocorrida em 5 de novembro de 2015, na barragem de Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do Município de Mariana, no interior de Minas Gerais. Neste acidente, o número de mortos foi de 19. Em Brumadinho, até o fechamento da edição, o número de mortos era de 99 e mais de 250 pessoas ainda estavam desaparecidas.    Conforme demonstram os números do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens, é muito pequeno, em todo o País, o número de barramentos fiscalizados, em relação aos existentes. O que significa dizer que outras tragédias poderão, ainda, acontecer. Tomara que não! O fato é que o País precisa encontrar mecanismos para promover o crescimento sustentável. A atividade da mineração é importante, mas não pode ser movida somente pela ótica do lucro. As empresas que atuam neste setor têm ca

Números que falam por si

    O Município de Anápolis tem números que falam por si só, para representar o seu dinamismo econômico, apesar das dificuldades que tem enfrentado ao longo dos últimos anos, por conta de obras e projetos que não decolam, como o Aeroporto de Cargas, o Centro de Convenções, a Plataforma Logística Multimodal, o Anel Viário e a Estação de Tratamento de Esgoto do Distrito Agro Industrial (DAIA). Isso, apenas, no âmbito estadual. Estes empreendimentos, somados, têm investimentos de aproximadamente R$ 378,7 milhões, o que corresponde a cerca de 2,64% do PIB do Município (R$ 13,1 bilhões em 2016, último dado consolidado divulgado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE), segundo pesquisa realizada pela reportagem do Jornal CONTEXTO.    Não entra nessa conta outro projeto também importante, mas que ainda não entrou nos trilhos: a Ferrovia Norte-Sul. Iniciada na década de 80, no Governo Sarney, a FNS teve um trecho de 855 quilômetros inaugurado em 2014, na gestão

“Eu preciso saber” resgata fatos de Anápolis na ditadura

Era 1º de abril de 1964, quando o golpe de Estado no Brasil depôs o governo do, então, Presidente João Goulart, o Jango. A “Revolução de 64”, um dos episódios mais controversos da história recente do País, deixou marcas profundas e uma gama de fatos e personagens espalhados pelos quatro cantos do País. Anápolis não fugiu à regra e, inclusive, era considerada uma “trincheira” de resistência e de luta pela retomada da democracia. Recortes sobre a “Revolução de 64” no Município estão no curta metragem “Eu preciso saber”, com roteiro e direção da jornalista Luana Cavalcante. O filme foi apresentado na noite da última quarta-feira, 13, na reunião da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, com a participação de três dos quatro protagonistas da produção: os ex-prefeitos José Batista Júnior e Adhemar Santillo e o historiador e ex-secretário municipal de Cultura, Tauny Mendes. Não pôde estar presente o ex-secretário estadual de Indústria e Comércio e ex-secretário municipal

Previdência: um desafio

  Por quase todo o País, o assunto em pauta é a previdência social. Não, apenas, a que está em curso pelo Governo Federal, que apresentou um pacote de mudanças nesta área na Constituição Federal, fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas. Ainda é cedo para se dizer o quão grande será a parcela de sacrifício dos brasileiros com a reforma. Mas, uma coisa já é certa: a aposentadoria deve demorar um pouco mais para chegar.   Os estados e municípios que têm os seus sistemas próprios de previdência para o funcionalismo público, também, já de muito tempo, estão travando batalhas por mudanças. De uma forma generalizada, isso ocorre porque a população está envelhecendo. Com isso, mais gente entra no sistema para receber aposentadoria ou pensão.   Em Anápolis, a situação é antiga e remete é época da Anaprev. Houve um tempo em que o Município chegava a prestar assistência em saúde aos servidores. Depois, ficou só com a parte previdenciária e, com as dificuldades,

Ditadura

O Capitão Bolsonaro postou em sua conta no Twitter: “Seguindo a determinação de transparência e responsabilidade com os recursos públicos, prioridade em nosso governo, a ministra Damares Alves [da Família] realizará auditoria dos benefícios suspeitos concedidos a ‘vítimas da ditadura’ nos últimos anos pela Comissão da Anistia”. Aliás, o Capitão é voz ativa na rede social. Quem o segue, tem informações logo nas primeiras horas da manhã.