O Município de Anápolis tem números que falam por si só, para
representar o seu dinamismo econômico, apesar das dificuldades que tem
enfrentado ao longo dos últimos anos, por conta de obras e projetos que não decolam,
como o Aeroporto de Cargas, o Centro de Convenções, a Plataforma Logística Multimodal,
o Anel Viário e a Estação de Tratamento de Esgoto do Distrito Agro Industrial
(DAIA). Isso, apenas, no âmbito estadual. Estes empreendimentos, somados, têm
investimentos de aproximadamente R$ 378,7 milhões, o que corresponde a cerca de
2,64% do PIB do Município (R$ 13,1 bilhões em 2016, último dado consolidado
divulgado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE), segundo
pesquisa realizada pela reportagem do Jornal CONTEXTO.
Não entra nessa conta outro projeto também importante, mas que
ainda não entrou nos trilhos: a Ferrovia Norte-Sul. Iniciada na década de 80,
no Governo Sarney, a FNS teve um trecho de 855 quilômetros inaugurado em 2014,
na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Um investimento de cerca de R$ 4,2
bilhões. Apesar de pronta, a FNS não funciona porque está na dependência do
leilão (concessão à iniciativa privada) para que possa ser explorada economicamente.
O que pode ocorrer, segundo o Governo Federal, no final do mês de março.
Ainda assim, com todos os desafios que tem, a economia anapolina
pulsa firme. Vejamos: O Produto Interno Bruto (PIB), em 2006, era de R$ 4,165
bilhões e, em 2016 (último dado consolidado), saltou para R$ 13,118 bilhões.
Variação de 214,96%. Por setor, ou Valor Agregado (VA), os números são os seguintes,
na comparação 2006/2016: crescimento de 198,52% no VA Indústria (R$ 1,243 bilhão
para R$ 3,712 bilhões); crescimento de 294,18% no VA Agropecuária (R$ 13,7
milhões para R$ 54,1 milhões); crescimento de 156,18% no VA Serviço (R$ 2,292
bilhões para R$ 5,874 bilhões).
Vejamos também o ICMS, outro bom indicador. Em 2007, o Município
de Anápolis arrecadou R$ 266,8 milhões. Já em 2017 (último dado consolidado pelo
Instituto Mauro Borges), o valor arrecadado chegou a R$ 1,071 bilhão. Variação
de 301,42%. O ICMS arrecadado da Indústria, no período, saltou de R$ 138,6
milhões para R$ 565,9 milhões, com variação de 308,12%. O ICMS arrecadado pelo
comércio atacadista pulou de R$ 77,7 milhões para R$ 346,4 milhões, com
variação de 345,32% e o ICMS arrecadado pelo comércio varejista siu de R$ 35,6
milhões para R$ 116,4 milhões, com variação de 226,70%.
Os indicadores, portanto, são bons. Mas, o Município tem e pode avançar
muito ainda. E este avanço, certamente, deverá ser casado com uma melhora na
qualidade de vida da população. Sigamos, então, cobrando que os projetos e
obras saiam do papel, decolem e entrem nos trilhos. (Artigo do Siga Brito)
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