As chamadas fake news (notícias falsas) disseminadas nas redes
sociais, estão se transformando em um tormento para as gestões públicas e os
agentes políticos. Infelizmente, a tecnologia e a boa informação não estão
caminhando juntas, para uma parcela de brasileiros que atuam na
contrainformação, por seguirem convicções ideológicas, ou não.
Neste bate-rebate de notícias (boas e falsas), a população que
está no meio nem sempre sabe o que é verdade e o que é mentira. Por isso mesmo,
é fundamental analisar as origens das informações e suas fontes e tentar, de
alguma forma, separar o joio do trigo.
Na eleição passada, inclusive, foi uma verdadeira guerra. Ficou
claro que o País ainda não tem instrumentos legais para fiscalizar, prevenir ou
coibir as fake news. E, a pretexto de exercerem a liberdade de expressão, cometem-se
muitos exageros, atacam-se a honra de pessoas; atacam-se instituições e seus
membros, enfim, uma desordem que nada tem a ver com liberdade e com democracia.
As redes sociais podem e devem cumprir uma função social importante
no contexto político do País. Mas, antes de tudo, é preciso que haja uma
cultura de uso racional dessas ferramentas de comunicação em massa. E, claro,
um arcabouço legal que possa, efetivamente, punir aqueles que utilizam dos
canais apenas com intensões danosas e dolosas.
O fato é que estamos diante de um mal da vida moderna e vamos ter de
aprender a conviver com ele e a enfrentá-lo, que se perca o controle e a
liberdade de expressão e a democracia sejam lançadas ao caos.
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