Esta frase – que já se tornou um bordão – tem sido utilizada com
muita frequência ultimamente por lideranças classistas e políticas de Anápolis.
A razão é que o Município está cansado de ouvir sobre os projetos que não
decolam: Aeroporto de Cargas, Plataforma Logística, Centro de Convenções.
Conforme já demonstrado pelo CONTEXTO, estes projetos, juntamente com o Anel
Viário e a Estação de Tratamento de Esgoto do DAIA, somam investimentos de mais
de R$ 378 milhões, cerca de 2,64% do PIB local. E, enquanto esses projetos não
se viabilizam, a Cidade segue perdendo terreno para outros municípios, que
estão conseguindo ser mais competitivos.
Até alguns anos atrás, atração de investimentos não era
prioridade na gestão pública. Hoje é bem diferente, já que os municípios, os
estados e o País, precisam de empresas e de capital para girar a roda da
economia: emprego, renda, divisas, incremento do PIB, da balança comercial e
outros indicadores. À medida que a economia gira, mais recursos aportam nos
cofres públicos, oportunizando investimentos em educação, saúde, segurança,
infraestrutura, enfim, em todos os setores.
Mas, no caso de Anápolis, é preciso que os projetos “travados”
tenham uma definição célere, para que o Município possa caminhar em outras
direções, avançar com outras metas. Há muito a ser feito, para que a economia
local continue pujante e contribuindo com Goiás e o Brasil.
Carro de boi parado é bonito, mas não faz
barulho e não vai à lugar algum. E, só lembrando: Anápolis tem pressa! (Editorial para o Jornal Contexto)
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